Não me conservo assim
tão apática e impune
por um simples nada.
Não fujo à vida, mas protejo a solidão
que com prudência respiro
(mesmo sentindo a agitação do medo).
Não me escondo assim
quase invisível e suave
por lícito direito
de um segredo.
Ou por sentir possível
a esperança,
ou qualquer outra hipótese
atraente.
Não me nego ser mulher e criança.
Decididamente.
Poesia - "Noites Sulferinas"
Olga Porto
domingo, 3 de junho de 2007
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2 comentários:
Belas palavras condizentes com algumas realidades femininas..
Adorei seu blog, é excelente...Belas poesias.
Bjs
Tati
Que bonito..Parabéns..
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