CARNAVAL
Máscaras estas
caras
euforia
temos o tempo agora
dizem
fevereiro de folia
riam
deito no leito
mesma a rua
sem rios
cem rios
a outra cheia de vazios
as ruas
Nuas e fantasias
arco íris
desembrulham o pacote da noite
barbante primeiro engolido
aguardente de verão
são passageiras
chuvas gozos
passageiros detrás de umbrais
góticos
e catedrais subaquáticas
( estamos nesta ilha )
as outras águas mergulharam
nos raios que não mais vejo
uma lua nua
um sol vizinho
horizontes que distanciam
outras cores envolvem
já nem sei
corpo meu
desembrulhando saudades
presa num cordão cheio de pontas
estrelas
ouço corações nas mãos
baterias
multidão uníssona
desejos inumeráveis
magia
momo rei serei vassala
sentir com
cheirar quem
tocar em
(então )
minhas as mãos
Amanhece .
das tuas ausentes
adormecem
de ti tão distantes
longe há cruzamentos e ruas
outras de outros dos outros
distâncias
outra instância
me carnavalizo em ti
Carmen Fossari
sábado, 27 de janeiro de 2007
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3 comentários:
Aqui postada, estou proscrita, da minha Ilha Desterro, pinçada entre uníssona bateria do carnaval que se avizinha, do outro rememorado em profanos versos, talvez salvos por teu olhar de com/paixão.
Tateio os poemas outros e lhes peço desculpas de inserida estar, mas dos meus lábios não escondo um sorriso feliz,de seguir teus compassados sentires.
João , João que planeta habitas ?
Não sei a que planeta pertenço.
Habito neste momento na Terra.
Bjs,
jj
Carmen, não tenho o prazer de a conhecer pessoalmente,mas ao ler os seus comentários sobre o meu grande amigo do coração;joão jacinto,sinto uma grande ternura por si.
Deus a acompanhe.
Beijinhos,
Fernanda costa
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